domingo

Alô

Alô...
Você está aí?
Gostaria tanto que estivesse,
que esse ruído doido
fosse o bater do seu coração.
Gostaria tanto que esse respirar
misturasse seus pêlos em minha face,
que esse lugar vazio
ao meu lado se aconchegasse
ah, como eu gostaria de ter você aqui!
Agora essa secretária,
“eletrônica”
ter que me acostumar...
a não sentir, a não sonhar
só viver.
Sem você nada é completo
mesmo todo carinho que tenho pra lhe dar
adormeceu você dentro de mim
num sono perdido
insônia do meu amor doído
não ter você no meu despertar.
Preciso sobreviver a você,
respirar,
nem que seja o ar de outro!
Enfim meu tempo termina...
será que ainda quero entender
o porque disso ou daquilo,
ou ainda o porque de você
ou o porque de não desligar?


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.


Um comentário:

Solidão& Poesia disse...

Oi Jorge.
Eu aqui pra te deixar meu carinho.
E te dizer que escreves maravilhosamente bem.
Meu querido,publique teu livro,quero ler.
Beijão
Magaly