domingo

Sombra de amar

Nunca ninguem te amou como eu.
Te amo na tua ausência,
te amo na tua escencia,
e no beijo que não te dei.
Te amo em minha lembrança,
do colo que não deitei,
te amo à toda noite
no corpo que não gozei.
Te amo hora após hora,
amo teu sorriso de aurora,
teu suor que não provei.
Meu amor cheira a doçura,
ah!, esse amor que de loucura,
não deixaste, não te entreguei.
Portanto é teu cada segundo vivido,
Por esse amor que de tão curtido,
na tua sombra se escondeu!


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Esse texto pertence à obra “A Centaura e a Esfinge” protegida por direitos autorais sob nº 340454/EDA – Fundação Biblioteca Nacional.

4 comentários:

Anônimo disse...

Carrano tem um texto envolvente, que mexe com a alma e com as lembranças... Certamente um sucesso!

Anônimo disse...

Simplesmente Maravilhoso!!!
Toca alma e o coração e é a mais pura verdade.
Parabens, parabens.

Anônimo disse...

Adorei o texto... parece comigo... simples assim...

Beijo
Solange... de Belo Horizonte

Anônimo disse...

"Rasgar a alma", não apenas metaforicamente, é o que faço sempre que visito a este espaço e me perco, e me encontro, e me perco e quase me encontro...bah, que importancia tem o encontro e os desencontros se a alma do poeta sempre chega ao seu destino que é o outro?...BINGO!
Parabéns,Carrano!